quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

O Bangalô - Sarah Jio


" - É tudo tão complicado.
 - Não quando o amor é tão certo."


    A história começa com Anne Calloway já de idade que após a ligação de uma jornalista resolve contar a história para sua neta,e assim voltamos ao seu passado com 21 anos em 1943. Anne tinha tudo o que queria,família rica,um noivo que a cobiçava e que era o sonho de todas as mulheres,tinha quase tudo na verdade,só não sabia o que faltava,por isso quando sua amiga Kitty fala no dia do seu noivado de casamento que vai trabalhar como enfermeira na segunda guerra,anne resolve ir para fazer diferença.
    Então partem para a ilha de Bora Bora,em um ambiente paradisíaco que nem parece que estão no meio de uma guerra. Logo nos primeiros dias Kitty já conhece o comandante Donahue e um dos soldados Lance. Enquanto Anne fica sozinha acaba conhecendo o soldado Westry e em um bangalô encontram um refúgio. Porém,nesse mesmo bangalô testemunham um assassinato e escutam sobre a crença local de  que o bangalô é amaldiçoado. E diferente do que pensaram quando foram, a ilha mudou todos como nunca imaginavam.

"Tudo era o mesmo,claro,exatamente como era quando eu fui embora. Mas não;eu sabia disso. E eu nunca poderia voltar a ser do jeito que fora antes."

    Eu adorei o livro,não foi o melhor da Sarah Jio,mas eu gostei do mesmo modo. Adoro quando ela transita entre o passado e o presente. E não tinha como não amar um livro sobre guerra e romance,tudo bem que a guerra fica no plano de fundo, mas gostei do mesmo jeito.
     Bem,eu achei que Anne era extremamente boazinha,que às vezes dava raiva, mas quem me deu mais raiva foi Kitty,teve momentos que eu fiquei com tanta raiva que literalmente gritei e quis falar umas verdades na cara dela.

"Nunca estive sozinha. Veja bem,quando se compartilha o amor com alguém, mesmo que só por um tempo, ele sempre ficará em seu coração."

    Ao mesmo tempo que a história em primeira pessoa me fez ficar como a personagem,o romance ficou meio vago. Tem história, mostra eles juntos,mas senti falta de mais contato entre eles,parece que faltou partes. Por isso que falei que não foi o melhor livro dela,mas foi bom se comparado com outros.
   Ah e quanto ao final,eu chorei muito,não exatamente as ultimas páginas, mas quando começam a contar histórias. Chorei tanto que toda hora tinha que parar para limpar as lágrimas que embasavam a visão de ler.
   Esse livro ensina muitas coisas sobre perdoar,amizades,recomeços...

"...mesmo sem sua presença,mesmo sem seu carinho, ainda tenho você comigo,para sempre. Uma vez você me deu seu coração e sua alma,e eu nunca os deixarei partir."


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