"Oh,estou respirando o tempo todo,mas fazer isso não é estar vivendo, tia Polly. A senhora respira todo o tempo que está dormindo e quem dorme não vive. Quero dizer vivendo,isto é,fazendo coisas de que a gente gosta,como brincar lá fora,ler para mim mesma,subir ao morro,conversar com o senhor Tom e Nancy no jardim,e saber tudo a respeito das casas e das pessoas que moram nas lindas ruas por onde passei. Isso é o que eu chamo de viver,tia Polly. Respirar só,não é viver."
Há muito tempo ganhei este livro, mas eu li o começo e achei chato,mas também tinha dez anos, era muito imatura. Resolvi ler ele e me impressionei, é muito lindo este livro e ensina muito.
Pollyanna se muda para o casarão de sua tia Polly,irmã de sua mãe,uma mulher seca,severa e 'dona do dever',porque seu pai faleceu tornando se órfã. Como única parente Polly aceitou cuidar da menina falando que estaria fazendo seu dever,já que se não aceitasse a menina iria para um orfanato. Então Pollyanna fica no casarão com Nancy,a empregada super carismática que a ajuda sempre e Tom, o jardineiro da família que até conheceu sua mãe. E o que ocorre é incrível, a pequena cidade de Beldingsville se torna alegre. Pollyanna ensina a todos o jogo do contente que seu pai lhe ensinara,assim ajuda a todos,desde Mr.Pedlenton um senhor egoísta, ranzinza e solitário, a Mrs.Snow uma senhora inválida que ficava na cama e sempre queria o que não tinha,além de ficar em completa escuridão no quarto,alem de sua tia qu antes era uma pedra,passa a ter coração e até ficar sentida com as palavras da menina.
Com a leveza e a felicidade de Pollyanna ela transforma a todos,inclusive a mim. Passei a olhar com mais felicidade as coisas e assim também entrei na brincadeira do contente. A escritora escreveu tão bem de tal maneira que eu pude imaginar a menina com cabelo loiro,sardas e um jeito meigo e alegre de falar na minha frente,o engraçado é que imagino até o tom de voz. Esse livro com certeza me mudou e espero que mude todos que lerem.
"Este amontoado de pedras ficou sendo o que é,uma casa,não um lar. Para que se tornasse um lar necessitaria da mão de uma mulher ou da presença de uma criança,e eu não tive nem uma nem outra."
Obs:Há uma continuação,o sucesso foi tão grande que a escritora resolveu fazer mais uma história, Pollyanna moça na qual ela se apaixona pela primeira vez. Aqui na minha cidade não tem,então vou procurar, porque quero muito ler.
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